Já foi iniciado o projeto de incentivo à aquisição de calcário, que está previsto no Plano Safra 2011/12 e no Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC)
*Tribuna do Norte
Em Natal, na última quinta-feira, 31/05, o ministro da Agricultura, Abastecimento e Pecuária (Mapa) Mendes Ribeiro Júnior adiantou que discutirá com a governadora Rosalba Ciarlini um pacote que prevê ações para a recuperação do solo. “Vamos discutir o projeto e ver locais onde precisamos de sementes e de calcário para poder recuperar o solo”, afirmou Mendes Ribeiro. Até 2020, o Ministério da Agricultura quer recuperar 15 milhões de hectares de áreas de pastagens degradadas em todo o país, em especial no semiárido.
O Brasil possui cerca de 30 milhões de hectares de áreas de pastagens em algum estágio de degradação, com baixíssima produtividade para o alimento animal. O uso correto de tecnologias e de boas práticas agropecuárias torna possível reinseri-los ao processo produtivo. O calcário é utilizado como insumo agrícola para correção do solo.
O projeto de incentivo à aquisição de calcário, que está previsto no Plano Safra 2011/12 e no Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), já foi iniciado em outras unidades da federação. O solo degradado é consequência da perda de sua capacidade física e química (fertilizantes) de continuar produtivo, o que o impossibilita de reter gás carbônico (CO2). Além do empobrecimento do produtor rural, a degradação ambiental impõe elevados custos à sociedade.
Calcário na agricultura
Com o tempo, o solo degradado vai se acidificando e é necessária uma dose de reforço, que vem exatamente com o uso do calcário. Além de corrige a acidez do solo, o calcário fornece nutrientes, como o cálcio e magnésio.
O uso desse insumo permite que se preservem áreas tanto na produção de grãos, quanto para pastagem.