Agricultura de baixo carbono será tema de audiência pública

co2A agricultura de baixo carbono (ABC) será o tema da próxima audiência pública da Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas (CMMC). Os senadores e especialistas devem discutir, na tarde de terça-feira (5), estratégias para dar sustentabilidade à  produção agropecuária de tal forma que o plantio e a criação de gado não castiguem o meio ambiente.

No Brasil, o Plano ABC é comandado pelo Ministério da Agricultura (Mapa). Ele consiste em fomentar diferentes ações: recuperar pastagens degradadas; integrar lavoura-pecuária-floresta e sistemas agroflorestais; executar o plantio direto; fazer a fixação biológica de nitrogênio (FBN); aumentar as florestas plantadas; tratar dejetos animais; e adaptar às mudanças climáticas.

Na reunião, o Mapa será representado pelo seu coordenador de Conservação do Solo e Água e de Florestas Plantadas, Elvison Nunes Ramos.

A CMMC convidou também os gestores do BNDES responsáveis pela área de suporte aos programas agropecuários, Carlos Alberto Vianna Costa e Marcos Estevam Del Prette. Além deles, deve ser ouvido pelos senadores um gerente do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima e um representante da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

A audiência pública será às 14h30 no Plenário 7 da Ala Senador Alexandre Costa.

Empréstimos para agricultura empresarial crescem 25%

*Do Globo Rural Online

Os empréstimos para a agricultura empresarial alcançaram cerca de R$ 39 bilhões entre os meses de julho e outubro deste ano, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (26/11) pelo Departamento de Economia Agrícola do Ministério da Agricultura. O número, referente à safra 2012/2013, representa uma alta de 25% sobre o mesmo período do ano passado – quando somaram R$ 31 bilhões.

O desembolso no período significa 33,7% dos R$ 115,2 bilhões disponíveis para o ano-safra. Do total liberado, o destaque vai para o Programa ABC, que é responsável por R$ 936 milhões das liberações, valor 588% superior aos R$ 136 milhões contratados em igual período de 2011.

Já em relação aos financiamentos de custeio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), o aumento foi de 45,5% em relação a julho e outubro de 2011/2012, atingindo R$ 3 bilhões. Já as aplicações para operações de investimento totalizaram 704,9 milhões.

O Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK) também registrou bom desempenho, segundo o ministério. O programa contabilizou R$ 2,5 bilhões para a aquisição de máquinas agrícolas, equipamentos de irrigação e estruturas de armazenagem. Esse valor deve aumentar consideravelmente a partir do levantamento de novembro – desde o dia 1º deste mês a taxa de juros do PSI-BK foi reduzida de 5,5% para 2,5% ao ano até 31 de dezembro de 2012.

Os recursos adquiridos pelo setor cooperativista também cresceram. O volume contratado por meio do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop) totalizou R$ 266 milhões, alta de 47% sobre o acumulado nos mesmos meses do ano anterior.

Programa ABC: crédito aplicado em Minas nesta safra soma R$ 95,5 milhões

Repasses têm expansão de 67,2% sobre o acumulado julho/agosto

*Da SEAGRI-MG

Os agricultores mineiros aplicaram em suas propriedades, entre julho e setembro de 2012, a soma de R$ 95,5 milhões em ações incluídas no Programa de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC). De acordo com avaliação da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), o valor dos repasses nos três meses equivale a uma expansão de 67,2% em relação ao registrado no período de julho e agosto.

A Emater-MG, vinculada à Secretaria da Agricultura, elabora os projetos de financiamento exigidos pela instituição de crédito e dá assistência aos produtores do Estado na utilização dos recursos. O trabalho inclui a ajuda aos produtores para obtenção do crédito destinado à regularização ambiental, considerado indispensável para a plena habilitação ao Programa ABC.

Os projetos de expansão e melhoria das pastagens foram os mais beneficiados pelo crédito do ABC repassado em Minas pelo Banco do Brasil. A soma, para esta finalidade, foi de R$ 23,9 milhões, ou 25% do total aplicado no Estado, informa Alceste Fernando Lima, assessor técnico da Seapa.

Ele acrescenta que, em segundo lugar, ficou a produção de florestas, com crédito de R$ 18,1 milhões. Em seguida estão as aplicações nos segmentos de correção intensiva de solo e cana-de-açúcar, R$ 11,7 milhões e R$ 11,6 milhões, respectivamente.

De acordo com Lima, a região do Triângulo Mineiro respondeu no trimestre por aplicações de R$ 22,9 milhões, ou 23,9% do total registrado. Em segundo e terceiro lugares ficaram o Noroeste e o Alto Paranaíba, com 21,2% e 11,1% do valor total repassado no Estado. O assessor acrescenta que nesta última região destaca-se a atuação das propriedades do município de João Pinheiro com a aplicação do crédito do ABC. O valor aplicado nos três meses iniciais da safra atual alcançou R$ 6,2 milhões.

Produção sustentável

Para o secretário de Agricultura, Elmiro Nascimento, os valores contratados no período inicial da safra 2012/2013 mostram o crescente interesse dos produtores em adotar as boas práticas recomendadas pelo Programa ABC, lançado em 2011.

“A adesão dos agricultores mineiros ao Programa ABC é de fundamental importância para o suporte às práticas que podem levar à produção sustentável conforme a agenda de compromissos assumidos pelos países que participaram da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 15). O objetivo é  evitar a emissão de 165 milhões de toneladas equivalentes de CO2 nos próximos dez anos, por meio de práticas agrícolas sustentáveis”, explicou.

Aplicações no ABC em MG – julho/setembro 2012

  • Total: R$ 95,5 milhões (+67,2%)
  • Triângulo: R$ 22,9 milhões, 23,9% do total

Segmentos mais beneficiados:

  • Melhoria de pastagens: R$ 23,9 milhões
  • Produção de florestas: R$ 18,1 milhões
  • Correção de solo: R$ R$ 11,7 milhões
  • Cana-de-açúcar:  R$ 11,6 milhões

* SEAGRI-MG: Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais
Telefone: (31) 3915-8544
http://www.agricultura.mg.gov.br
Twitter: @agriculturamg

Reflorestar para sustentar

O Sindicato dos Criadores de Bovinos, Bubalinos e Equídeos do Distrito Federal realiza no próximo sábado, 24 de novembro, o 2º Dia de Campo. Desta vez, o enfoque será o reflorestamento para a sustentabilidade da pecuária de corte. A técnica de integração lavoura, pecuária e floresta é um dos temas da programação. Essa técnica está em ampla divulgação pelo Programa de Agricultura de Baixo Carbono e tem o apoio do Projeto ABC – Capacitação do Sistema CNA/SENAR, em parceria com a Embaixada Britânica.

Confira a programação:

As inscrições para participar do 2º Dia de Campo são gratuitas e podem ser feitas pelo site http://www.scdf.com.br/index.jsp

Saiba mais sobre o 1º Dia de Campo do SCDF: http://www.scdf.com.br/SCDF?cmd=getAcontecimento&codigo=21

Plano ABC Estadual será lançado nesta quarta-feira em Belém

* Por Agência Pará de Notícias

O Plano ABC do Estado do Pará será lançado nesta quarta-feira, 21, às 14h, durante o 38º Encontro Ruralista, realizado na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará – FAEPA.  Aprovado no dia 9 de outubro pelo comitê gestor, o plano será responsável pela implantação do Programa ABC no Pará, com metas até 2020. O Secretário Estadual de Agricultura Hildegardo Nunes vai presidir o lançamento.

O Programa ABC, do Governo Federal, prevê o desenvolvimento de uma economia baseada na baixa emissão de gases de efeito estufa no setor agropecuário e destina o total de R$ 3,4 bilhões por meio de linhas de crédito especiais para a safra 2012/2013. Para isso, incentiva a adoção de tecnologias voltadas à obtenção de uma agricultura sustentável no país. O Pará foi o primeiro Estado a aderir ao programa e à política agrícola do governo, baseada na segurança alimentar, recomposição da cobertura vegetal e economia de baixo carbono, se enquadrando nos objetivos do programa federal.

O Plano ABC Estadual começará a ser executado em 2013, com a capacitação de técnicos e produtores e a implantação de unidades demonstrativas para o repasse de tecnologias. Durante o lançamento na FAEPA, serão distribuídos folders com informações sobre normas e orientações aos produtores para obtenção de recursos.

“O Rio Grande discute: de onde virão os terneiros?”

A Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul – FARSUL  o SENAR/RS promovem, hoje, 30 de outubro, a 41ª etapa do Fórum Permanente do Agronegócio, com o tema “O Rio Grande discute: de onde virão os terneiros?”

Neste evento, técnicos vão discutir o que viram em Dia de Campo, realizado ontem, em 4 municípios da região: no Rancho Santa Zelina, de Jorge Alberto Abreu de Oliveira e filhos, em Julio de Castilhos; Estância Santa Alice, de Armando Ribas e Filhos, de Santa Maria; Fazenda Cinamomo-Agropecuária Severo, da família Xavier, e Parceria Schroeder, ambas de São Sepé.

O chefe da Divisão Técnica do SENAR-RS, João Augusto Telles, disse que a tecnologia apresentada nos dias de campo confirma que a integração lavoura e pecuária, com manejo adequado, como foi visto nas propriedades visitadas, é saída para que os produtores rurais aumentem os índices de produtividade de seus rebanhos. Ele destacou ainda, como o ponto forte do dia, a grande presença nos dias de campo. “Nem mesmo a chuva espantou os interessados em conferir o sistema de produção. Foram mais de 50 produtores, em cada propriedade, o que demonstra a importância do assunto”.

O Seminário “O Rio Grande discute: de onde virão os terneiros?” será transmitido das 14h às 16h30, pelo Canal Rural.

Confira a programação:

 

Financiamentos da agricultura empresarial somam R$ 26,5 bilhões

Financiamentos do Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013 superaram em 14,7% o volume contratado em igual período no ano passado, que foi de R$ 23,1 bilhões

*Do MAPA

As contratações do crédito rural para a agricultura empresarial somaram R$ 26,5 bilhões nos meses de julho a setembro deste ano. Os números mostram que os financiamentos do Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013 superaram em 14,7% o volume contratado em igual período no ano passado, que foi de R$ 23,1 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Departamento de Economia Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), nesta segunda, dia 29. O desembolso representa 23% do montante de R$ 115,2 bilhões programados para o ano-safra 2012/2013.

As contratações no âmbito do Programa ABC, que estimula boas práticas agrícolas, foram destaque no período, com a liberação de R$ 600,6 milhões. O montante representa 17,7% dos R$ 3,4 bilhões autorizados ao programa para 2012/13. Chamou atenção ainda os financiamentos de custeio concedidos por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) que totalizaram R$ 2,2 bilhões, o que representa cerca de 40% do volume aplicado em igual período do ano passado. Mais R$ 417,7 milhões foram aplicados em operações de investimento nesse Programa, de um total de R$ 4 bilhões disponibilizados, com juros de 5% ao ano.

Outros destaques entre os financiamentos de investimento foram as contratações registradas através do Moderagro (R$ 111 milhões) e do Moderinfra (R$ 58,8 milhões), ambos com juro de 5,5% ao ano. O Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK) contabilizou R$ 1,8 bilhão para a aquisição de máquinas agrícolas, equipamentos de irrigação e estruturas de armazenagem. Destaca-se que o Governo estabeleceu juros de 2,5% ao ano para as contratações no período de setembro a dezembro, no âmbito desse programa.

As medidas aprovadas pelo governo federal, sobretudo a ampliação de recursos e a redução dos juros das linhas de crédito disponíveis para financiar a agricultura, além das melhorias nas condições de financiamento ao médio produtor rural, são determinantes para a ampliação da demanda por crédito rural. A avaliação das contratações do crédito agrícola, atualizada mensalmente, é realizada pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola do Mapa.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA

ABC para economia verde, erradicação da pobreza e fortalecimento do setor

Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas – FAEA realizou o XII Seminário de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas, onde foram debatidas técnicas de agricultura de baixo carbono

*Da FAEA

Durante o XII Seminário de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas, o chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da EMBRAPA, Celso Paulo Azevedo, ressaltou que o evento ocorre no mesmo momento da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, e trouxe temas oportunos. “Não poderia ter sido melhor. A produção rural deve estar em pauta. O Programa ABC, apoiado pela EMBRAPA, culmina com economia verde, erradicação da pobreza e fortalecimento da economia”, disse.

Durante sua palestra, o pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental, Jasiel Nunes Sousa, explicou que a estratégia da Embrapa é apoiar as técnicas que integram sistemas agrícolas, pecuários e florestais. “São adotadas práticas conservacionistas como o plantio direto, a rotação e a sucessão de culturas, o consórcio de espécies, e o manejo animal”, explicou Jasiel.

O sistema iLPF é recomendado para o aumento da produção em áreas já alteradas, por possibilitar a recuperação e a conservação do solo e das águas, unindo a adequação ambiental, a valoração do homem e a viabilidade econômica.

A FAEA, juntamente com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR-AM), está acompanhando, no município de Autazes (a 107 km de Manaus), um projeto de Recuperação de Pastagens pelo Sistema Integração Lavoura – Pecuária – Floresta (iLPF).

Sobre o evento

O XII Seminário de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas reuniu, nesta semana, líderes e representantes do setor em Manaus. O evento foi promovido pelo Sistema Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Regional do Estado do Amazonas- (SENAR-AR/AM), com apoio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, SENAR e do Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas – (SEBRAE).

Assessoria de Comunicação do Sistema FAEA-SENAR
http://www.faea.org.br
http://www.senar-am.org.br

ABC é apresentado na 100ª Expofeira de Bagé

Programa de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) foi apresentado pela Embrapa Pecuária Sul e Ministério da Agricultura

*Do MAPA

A Embrapa Pecuária Sul, vinculada do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, esteve presente na 100ª Expofeira de Bagé, no Rio Grande do Sul, no início de outubro, no Parque de Exposições Visconde de Ribeiro Magalhães.

Durante o evento, o MAPA apresentou o Programa de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), que tem como objetivo  incentivar os produtores rurais a adotar técnicas agrícolas sustentáveis que reduzam a emissão dos gases de efeito estufa – gás carbônico (CO2), gás metano (CH4) e óxido nitroso.

A Embrapa Pecuária Sul também levou para a feira assuntos relacionados a Pecuária Sustentável no bioma Pampa (Projeto Pecus). Foi discutida a Recuperação e Melhoramento de Pastagens; Sistema de Sincronização de Cios com utilização de sêmen fresco; Funcionamento da Dinâmica Solo-planta e “Re-conhecimento” dos  Campos Sul-brasileiros.

Recuperação e Melhoramento de pastagens

A Embrapa deu destaque para as recomendações de manejo para a Recuperação e Melhoramento de Pastagens, com utilização de tecnologias, como ajuste de carga animal, altura da pastagem após pastejo, entre outras. Além deste tema, foi abordado o funcionamento da dinâmica solo-planta, em que o manejo adequado da pastagem propicia maior produtividade e longevidade, sem deixar de mencionar os importantes serviços ambientais.

O Re-conhecimento dos campos sul-brasileiros também foi abordado pela Embrapa que pretende lançar um novo olhar dos campos sulinos, com destaque para riqueza de espécies forrageiras nativas presentes do Bioma Pampa.

* Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA
(61) 3218-2203
imprensa@agricultura.gov.br

Ministério da Agricultura espera recorde de empréstimos para produção sustentável

Financiamentos do Programa ABC alcançaram R$ 1,5 bilhão no período 2011/12, superando em 76,47% a meta

*Do MAPA

O objetivo do segundo ano do Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) foi cumprido com folga: com meta de atingir R$ 850 milhões entre julho de 2011 e junho de 2012, os empréstimos chegaram a R$ 1,5 bilhão. Para a nova safra, o Governo Federal espera liberar R$ 2 bilhões para financiar as práticas sustentáveis previstas pela iniciativa.

Os dois primeiros meses da nova safra já apresentam resultados expressivos. Do crédito rural destinado ao programa, foram liberados R$ 398,8 milhões em julho e agosto – ou 11,7% dos R$ 3,4 bilhões disponibilizados pelo Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013. O volume é 357% superior ao contratado nos mesmos meses de 2011 (R$ 87,3 milhões).

Na safra 2011/12, foram firmados mais de cinco mil contratos em todo o País. São Paulo, que recebeu R$ 314,2 milhões, foi o estado com o maior valor liberado, seguido por Minas Gerais (R$ 256 milhões), Paraná (R$ 188,9 milhões), Goiás (R$ 172,9 milhões) e Rio Grande do Sul (R$ 168,2 milhões). O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) aguardam as informações sobre essas propriedades que obtiveram empréstimos para divulgar os primeiros dados – exceto quanto à emissão de CO2 equivalente, pois o sistema de monitoramento está sendo finalizado pela Embrapa e deve ser implementado em 2013.

“Quanto mais conhecido se torna o programa, maiores serão nossas intenções futuras. Queremos que toda a verba disponível seja utilizada, mas é necessário que o produtor seja orientado sobre como apresentar os projetos para as instituições financeiras”, afirmou o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho. Ele se refere ao maior problema para a aprovação de empréstimos pelos bancos, que é a falta de conhecimento técnico para a elaboração das propostas.

Uma das estratégias do Mapa é incentivar as unidades da Federação a criarem grupos gestores. Além da elaboração dos planos estaduais de agricultura de baixa emissão de carbono, esses grupos orientam, por meio de seminários e cursos, o acesso ao crédito a partir da elaboração dos projetos. O trabalho é feito em parceira com estados e municípios na capacitação dos técnicos para levar as informações ao produtor.

Saiba mais
Diminuir a emissão de gases de efeito estufa foi um compromisso voluntário do Governo brasileiro firmado durante a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-15), realizada em 2009, em Copenhagen, na Dinamarca. A proposta envolve diversos ministérios, como o do Meio Ambiente (MMA) e do Desenvolvimento Agrário (MDA).

Desde julho de 2011, as práticas financiadas são voltadas para a recuperação de pastagens degradadas, integração Lavoura-Pecuária-Floresta, sistema de plantio direto, fixação biológica de nitrogênio, plantio de florestas e tratamento de dejetos animais. Todas são reconhecidas pela comunidade científica internacional como eficazes para a mitigação de gases de efeito estufa.

*MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(61) 3218-3089/2203